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A dor dos montes

A feiúra e frieza da noite
Amedrontam-me
A face ao lado
Esquece os meus contornos
&
As suas mãos já não me tocam

Às vezes é o que anseio
Anseio por vezes não querer
O belo cérebro que ao meu lado dorme
E sonha devaneando
A triste figura de um dia ser
O cavalheiro que me abandona

______________________________________________________

No eterno horror das convulsões marítimas
Pareciam também corpos de vítimas
Condenadas à Morte, assim como eu! (Augusto dos Anjos)

Submited by

domingo, novembro 8, 2009 - 20:43

Poesia :

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Anita

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: A dor dos montes

Parabéns pelo lindo poema.

Um abraço,
REF

imagem de RicardoOliveira

Re: A dor dos montes

Gostei imenso das palavras por si transmitidas.

Abraço,

Ricardo

imagem de MarneDulinski

Re: A dor dos montes

BELEZA, EMBORA TRISTE!

imagem de Alcantra

Re: A dor dos montes

Minha cara Anita,

Sei que é difícil suportar o fado da vida e as surpresas que chegam de repente. O homem às vezes sente que para continuar vivendo tem que enfrentar seus abismos fora do aconchego do lar e da pessoa amada.

Belas palavras!

Alcantra
Obs. Gosto de Augusto dos Anjos

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