AS DORES DO SILÊNCIO

Habitualmente faço isto, não leio os textos logo, espero que outros venham, em catadupa, e só então tiro algum do meu tempo e leio-os como quem lê um livro.
Esta é a melhor forma de sentir e perceber o evoluir ou a natureza de uma escrita.
Esta é a forma de ser honesto, não consigo, mas comigo mesmo na análise.

Por isso, só estou opinando agora. Como não a conheço, nem nunca li nada seu, vou analisar.

As dores do silêncio, um inicio arrebatador, franco e intimo, em que é prisioneira da saudade, presumo que seja involuntária a prisão.
A dor da Ilusão, em afastamento sentido e perdido.
No fim, o registo imenso de quem tudo sofre;

Ressalvo:
Lágrimas que hoje derramo
mas que um dia irão secar...

Um optimismo próprio e fecundo, nessa dificil tarefa de perdoar (ignorar?).

Gostei!
Boa estreia

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!

Resta-me o silêncio a conjugar
pra quem sabe este coração restaurar
pra novamente pulsar em doses não mais pequenas
por alguém que valha a pena.

Lágrimas que hoje derramo
mas que um dia irão secar...

Com lágrimas nos olhos deixo-vos, mas elas secarão, verão, ainda mais que ainda estamos no verão!
Meus parabéns,
Marne