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DUAS PRENDAS
Duas prendas
Os meus netos são Ricardo e André,
E eu sou o seu avô Zé.
Somos duas gerações separadas no tempo,
Mas somos uma só no nosso tratamento.
Ambos estão separados por pouco anos,
E tratam-se como dois bons manos,
O Ricardo irrita o André mais menino,
E eu intervenho, dando aos dois carinho.
O Ricardo quer histórias para contar,
E o André quer colo para estar no ar,
O mais pequenino tem ciúmes do maiorzinho,
E o maiorzinho também quer carinho.
Não sei para onde me virar,
Se um ri o outro põe-se a chorar,
Pelos dois vou dividindo o meu amor,
E assim, eu me sinto ainda maior.
O Ricardo quer brincar lutando,
E eu finjo que ele me vai derrotando,
O André quer tirar-me os óculos,
E eu digo não e dou-lhe muitos ósculos.
Com os meus netos eu volto a ser criança,
Brinco e com eles faço uma aliança,
Somos três meninos e três bons amigos,
Entre nós apenas há amor não há castigos.
O tempo dos meus filhos eu estou revivendo
Brincando outra vez e aprendendo,
A saber como é tão lindo ter os meus netos,
A quem também dou educação e os meus afectos.
Agora também sou criança e também avô,
E eu gosto tanto ser como eu sou,
Os meus netos vieram dar-me mais alento,
Para viver a minha vida neste momento.
Tavira, 29 de Setembro de 2011-Estêvão
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