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Eis, eis como jazem minhas entranhas
Eis, eis como jazem minhas fragas entranhas
Bota-me a mão… aonde?... nesta confissão!
Oh São Valentim, é orgia, é des.graça erosão
Obra vinda, pináculo de Santanás ...artes manhas
Vinde, vinde São Valentim estou, estou sem acção
Neste mar de penas inefável como a noite sem sons
Melodiosos em sono de mil pálpebras, feitas mil tons
Cinzas, negras como carvão, são pisadas como betão
Vede, vede São Valentim como ensaiam os rouxinóis
Seus versos,seus poemas,suas canções, cantos de amor
Entre seivas, entre mirras entre os lençóis de girassóis
São Valentim e eu...entre as carquejas entre o capim
Ohhhhh, olhai, olhai para esta saudade sem fôlego
Sem fôlego para arrancar templos em fragas...assim:
Eis, eis como jazem minhas entranhas!
Funchal, 11 de Fevereiro de 2010
Maria Luzia Fronteira
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Poesia :
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Comentários
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Doce Manuela
Divinal seu soneto, uma obra prima
verdadeiramente belo...Parabéns!
Destaco este terceto
"Vede, vede São Valentim como ensaiam os rouxinóis
Seus versos,seus poemas,suas canções, cantos de amor
Entre seivas, entre mirras entre os lençóis de girassóis"
Beijinhos no coração
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Vede, vede São Valentim como ensaiam os rouxinóis
Seus versos,seus poemas,suas canções, cantos de amor
Entre seivas, entre mirras entre os lençóis de girassóis
Uma ode ao amor!!!!
:-)
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Olá, Manuela, minha querida,
Que belo soneto bem delineado, como é tua característica! Seguem-se imagens muito bem construídas que formam um texto com sabor de "quero mais".
Parabéns, minha amiga, por cantares tão bem esta saudade.
Um grande beijo.
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Manuela.
Que beleza é este soneto.
Que inspiração!
Gostei deveras.
Um beijo,
Roberto
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Gostei da força intrínseca no soneto. Muito belo.
Parabéns! :-)
Beijo,
Clarisse
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
As imagens do soneto são fortes mas de uma beleza exaltante.
Gostei muito Manuela. Por isso o guardo para o reler.
Um abraço
Vóny Ferreira
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Neste mar de penas inefável como a noite sem sons
Melodiosos em sono de mil pálpebras, feitas mil tons
Cinzas, negras como carvão, são pisadas como betão
Manuela uma boa homenagem a São Valentim num belo soneto
Um poema forte
beijo
Matilde D'Ônix
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Manuela,
Um inesquecível dia de S. Valentim, é o mínimo, que eu posso lhe desejar.
Um Forte Abraço!
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
Querida Amiga,
Essa ilha inspiradora dos teus dias de hortênsias,
vê com que tamanha beleza prevalece o teu jardim!
O vulcão te orienta, minha deusa, minha musa...
Tanto calor te dá...
P´ra arrancar templos, poemas assim!
Um beijo para ti (não para as tuas entranhas)
Mas assim.... MUITO GRANDE!
Carla
Re: Eis, eis como jazem minhas entranhas
«Vinde, vinde São Valentim estou, estou sem acção
Neste mar de penas inefável como a noite sem sons
Melodiosos em sono de mil pálpebras, feitas mil tons
Cinzas, negras como carvão, são pisadas como betão».
Maravilhosos versos de poesia, grande inspiração poética que retrata um estado de alma, repletos de emoção.
Parabéns Manuelaabreu. Gostei muito.
Vitor