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Elegia
Almejo uma centelha de luz
Peço uma fagulha de paz,
Desejo um lampejo que me conduza
Quero um pouco de esperança
Preciso de um amparo de bonança.
Sinto o sopro da desilusão
Tão árido em minha porta bater,
Tenta insistir querendo entrar
Levando-me ao seio da consternação,
Vejo a angústia me envolver
Não resisto à dor que vem me amordaçar.
Minha força acabou
Tento olhar a amplidão
Buscando uma seiva de alento,
Não encontro nenhum amparo
Nenhuma luz na vastidão
Nenhum refrigério no firmamento.
Desejo que o clarão do luar
Venha me consolar,
Peço que o brilho das estrelas
Possa me suster,
Anseio que as vagas do mar
Venham me acalentar.
Tento uma saída encontrar
Pra dor que carrego por dentro,
Só deparo-me com a incerteza
Que no meu âmago veio morar,
Não posso conter meu pranto
Ouço a voz da cruel tristeza
Que veio cobrir-me com seu manto.
Resta-me aceitar este fardo
Quero agora minha mortalha,
Anseio um alívio
Peço o último suplício,
Desejo o momento feral
Almejo a hora fatal.
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Poesia :
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Comentários
Re: Elegia
AMIGOI POOETA, LINDÍSSIMO MAS MUITO TRISTE SEU POEMA, QUE ME DEIXOU TRISTE TAMBÉM!
MAS UM CONSOLO DEVEMOS TER, PORQUE TUDO NA VIDA PASSA, TUDO SÃO CICLOS, DEPOIS DA TEMPESTADE, VEM A BONANZA, E DEPOIS ELA DEVE PROSPERAR!
AGUARDE, DIAS MELHORES HÃO DE VIR!
Um forte abraço,
Marne
Re: Elegia
Prezado Marne,
Agradeço pelas palavras positivas. Um abraço.