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Embriaguez
Lançaste-te de borco às globulosas
Revelações do ser: gotas de vinho
Viste-te esvaecer crenças brumosas.
Lançaste, pois, também, teus desalinhos!
Julgamentos – lançaste qual punhal
N’almas que se pusessem ao caminho!
Emborcasses o vinho, o álcool e o sal
como fosse luz, dedilhar e a sanha –
beber-te-ias de teu animal.
Lançaste-te de borco à embriaguez!
E revelaste a outrem, tua barganha:
Lançaste os eus, sem pingos, duma vez!
Osvaldo Fernandes
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sábado, fevereiro 6, 2010 - 17:22
Poesia :
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Comentários
Re: Embriaguez
Gostei muito das imagens conseguidas.
Parabéns,
um abraço,
Roberto
Re: Embriaguez
Uma loucura poética aqui bem resumida!!!
:-)
Re: Embriaguez
...há momentos na vida assim :
"Revelações do ser: gotas de vinho
Viste-te esvaecer crenças brumosas."
Um abraço
:-)
Re: Embriaguez
LINDO E REVELADOR POEMA!
Lançaste-te de borco à embriaguez!
E revelaste a outrem, tua barganha:
Lançaste os eus, sem pingos, duma vez!
Meus parabéns,
Marne