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Entre as entreportas do destino
Entre a Justiça e a as Trevas,
não há espaço para divindades, nem mitos,
existem apenas sonhos longínquos nas distâncias mais distantes,
pequenos gomos de luz-esperança vindo das lâmpadas da rua.
Na imensidão da noite,
sombras habitam nos becos escuros dos bairros subnutridos,
segregando sangue negro das feridas abertas,
inundando a calçada de pecados antigos,
sem uma mero foco de luz para iluminar o caminho.
Na imensidão da noite,
faces e silhuetas escondem-se na escuridão,
identidades perdem-se e fundem-se em inconsciências colectivas,
engolidas pela multidão nas brilhantes,
nas impressionistas visões alcoolizadas de um mundo mais brilhante e natural.
Mas não é só na escuridão da noite que desabafos de velhas almas solitárias se fazem ouvir,
é nos breves momentos da consciência em pleno dia,
é nas ruas apressadas de quem passa e não olha,
de mudos gritos de ajuda esquecidos pelo barulho citadino do quotidiano.
È na indiferença urbana e doentia que passa na TV,
mera espectadora das tragédias como um relato diário dos nossos piores pecados,
na mão tombada de quem precisa sobre as filas de gente que vão em vão ao ritmo das marés,
essa fila a que chamamos vida,
Mas entre a escuridão dos nossos corações e as luzes mais brilhantes,
existe uma pequena luz branca pronta a emergir dos nossos corações,
nas horas mais negras e fechadas em que tudo parece cair sobre o nosso chão,
existe uma esperança, uma realidade de perspectiva inexistente.
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Poesia :
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Comentários
Entre as entreportas do destino!
angelo fdeath!
Lindo seu texto, gostei muito e destaco esses versos!
Mas entre a escuridão dos nossos escuridões e as luzes mais brilhantes,
existe uma pequena luz branca pronta a emergir dos nossos corações,
nas horas mais negras e fechadas em que tudo parece cair sobre o nosso chão,
existe uma esperança, uma realidade de perspectiva existente.
Meus parabéns,
MarneDulinski