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Epicentro
Funde-te na luz
que já não alcançámos
nos ângulos agudos, que nos afastam
ligeiramente do hemisfério.
Da plenitude do núcleo
onde as nossas formas, se extinguem
na matéria decomposta
com que preenchemos o vazio,
onde as pernas se movimenta
sem atingirem qualquer destino.
[qualquer pássaro será mais livre
do que a pena que nos agasalha]
Sinto um fio de friozinho,
um fio tão leve
como aquele que guardo,
na circunferência
onde a recta acaba.
Conceição Bernardino
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sexta-feira, fevereiro 4, 2011 - 22:31
Poesia :
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Comentários
Um texto muito bom e
Um texto muito bom e forte
aonde do epicentro da vida surgem
esses dois que se estranham
e se prendem nessa mortalha...
Beijos
Susan
Olá Susan, Obrigada pela
Olá Susan,
Obrigada pela força das tuas palavras
Beijo