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A Escolha

Mãos e lábios roxos
O silêncio envolve o fim.
Quantas vezes terá dito não?
Quantas vezes terá sorrido gratuitamente
Entregue ao momento que lhe subiu o espirito?
Há certamente quem se lembre de atitudes suas,
boas, más, reacções de acções em que se viu envolvido.
Regista agora uma sobriedade de explicar.
Aquela sobriedade que só as coisas sem vida enalam.
Estático,
Desenhado no seu destino
Como aquela pintura do Esher
Em que uma mão pinta outra que por sua vez também a pinta.
Fechando o ciclo da
tipica pescadinha de rabo da boca
do Catch 22.
Não é uma imagem suja.
E como imagem nem triste sequer é.
È inodor
E imperativamente perguntamo-nos
também se terá sido indolor.
Não se vêem lamelas vazias.
Nem caixas desta ou daquela medicação.
Fê-lo pensado.
Com a vontade a que o verbo obriga.
Mas acima de tudo sempre sentido.

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domingo, julho 18, 2010 - 22:56

Poesia :

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Outro

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Comentários

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Re: A Escolha

Mas acima de tudo sempre sentido.

Mesmo que errada, cada escolha é a certa antes de ser escolhida!!!

Poema forte!!!

:-)

imagem de Librisscriptaest

Re: A Escolha

Porque a vida é sobretudo uma questão de escolha...
A morte tb acaba por o ser, real, virtual, ou apenas mortal... Tantas vezes escolhemos um dos caminhos pq o outro parece ser pior...
Sera mais facil viver ou morrer?
A coragem é uma ilusão optica.
Beijinho grande em ti
Inês

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