Escravo

Vem escravo sê livre,
Sê selvagem e irreverente!

Não me faças dormir, faz-me sonhar!

Vamos viver o momento,
Sem arrependimento!

Tu e eu pele a pele,
Relaxados…
Os teus lábios desejam-me!

Quero entregar-me a ti,
Ser devorada por ti
E consumida nesta chama!

Neste deserto faz-me sentir
O teu calor, o teu suor,
Faz-me vibrar!
Eleva-me, apaixona-me!

O toque das tuas mãos delicadas,
Inquietas, indecisas, deslizam…
Inundam-me de confiança…

Faz-me sentir inteira…
Leva-me para ver o paraíso ou o tártaro,
Que me importa?
Deixa-me louca!

Repousa em mim,
Enche-me com o teu carinho,
Num último beijo…

Queima a minha pele,
Seduz-me com um olhar gelado,
Hipnótico!

Queima o meu corpo,
Sente o meu sangue acelerado!

Dois corpos marcados, suados e cansados,
Apertados e agarrados…
Envolvidos em sedução e emoção!

Que importa viver ou morrer?
Enquanto te possa ter,
Mergulha-me em prazer!