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Escreves ou não?
Uma pedra amovível,
um sapato desligado do céu,
uma roupa rasgada no arame;
a palavra diluída no fermento,
o público que ressuscita
no pelourinho da vila
em limite infame.
Gira a bola no planalto,
está na hora de regressar.
A chave está partida
na heróica despedida
de um poeta sem cor.
Arde o projecto
de um pergaminho novo.
Uma pedra regressa
ao fermento da partida.
A chave ressuscita
e no pelourinho
cai a bola do projecto.
O poeta arde na palavra diluída,
o público de arame não existe.
Está na hora de escrever
um pergaminho público,
uma vila inteira
espelhada no azul do céu.
O sapato move-se na luz
e no planalto chora.
- Poeta, escreves ou não?
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Comentários
Escreves ou não?
Escreves ou não?
palavra
possa a palavra poder sempre erguer-se
e mostrar de sua justiça, o quanto vale.
Saudações!
Abilio
Repetindo o que aqui de ilustres poetas ficou
Repetindo o que aqui de ilustres poetas ficou... também eu descobri em teus versos um originalidade tremenda,
inigmas para serem decifrados, pelos olhos cuidadosos de quem te lê.
Se disparate ou não mais descobri em teus versos: Lírismo: Como nesta estrofe:
Está na hora de escrever
um pergaminho público,
uma vila inteira
espelhada no azul do céu.
E o poeta escreveu...
Gostaria que fossemos amigos, para tal envio-te convite, espero merecer tamanha honra... E quem sabe um dia possas visitar meu cantinho de poesia. Prazer em te descobrir!
Abraços meus
Jorge Humberto
- Poeta, escreves ou
- Poeta, escreves ou não?
Depois da pedra que esmagou
Da corda que enlaçou
Do caminho que não tem regresso
Na palavra que queimou
Chegou a hora de mostrar.
e…o poeta escreveu.
Gosto sempre de te ler!
Já tinha saudades,
Beijo
Quase me sinto incapaz de
Quase me sinto incapaz de te comentar, amigo rainbowsky!
Surpreendente, sempre, a tua forma de colocares sentidos nos versos.
És um artífice das palavras! Admiro a tua originalidade! Há uma marca de surrealismo na tua poesia!
Bjo