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Alma espremida
Dias em que apetece fugir ao corpo
espremer a alma num alguidar de barro
e extrair-lhe toda a dor
que ela enfrenta a cada instante.
Fazê-lo baloiçar no abismo
preso por uma corda fina de papel.
.
Essa corda não resistirá,
e no lugar mais profundo do abismo
quebrar-se-á em mil pedaços
tudo aquilo que caiu.
rainbowsky
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terça-feira, março 30, 2010 - 14:34
Poesia :
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Comentários
Re: Alma espremida
Há dias assim...
Mas lá que era bom, era.
Vitor.
Re: Alma espremida
Um baloiçar de corpo fugido, bom poema!!!
:-)
Re: Alma espremida
É assim que eu também me sinto...
deveria eu jovem e bela e nova que sou sofrer desta forma?
Adoraria mesmo que a minha alma fosse uma esponja e desse para expremer para sair toda aquela pressão de água salgada...
Beijinhos carla varanda*
Re: Alma espremida
Perfeito. Muito bom poema.
Abraço
Nuno
Re: Alma espremida
Bom seria, e se puder, me avise.
Bom poema.
Re: Alma espremida
Seria muito bom se pudéssemos espremer a alma num alguidar de barro e retirar-lhe toda a dor!
Seria mesmo! :-)
Beijinho
Carla