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Espanta-espírito
Espanta-espírito
Hoje não cantará desgraça
Este ser obscuro e maldito,
Pois a imagem em que habito
Fez-se gratuita num instante de graça.
Fito as formas sem as imaginar
Deixando-as mostrar a essência primária,
Como lendo o verbo sem o declinar
Fazendo a regra soar a ária.
Aqueço ao Sol toda a vida
Numa letargia de sangue frio,
Embalando na mão uma bebida
Refrescante como um rio.
Hoje não cantará desgraça
Aquele que sorri a tudo o que passa
E feliz, sem pensar, a isso se abraça.
bjs e abs
Marco Dias
19/08/09
Submited by
quinta-feira, agosto 20, 2009 - 17:31
Poesia :
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marcodias
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Comentários
Re: Espanta-espírito
Hajam poemas sem desditas!
Gostei muito.
Bjs
Re: Espanta-espírito
Muito agradecido Maria.
haja POESIA!
grande abraço
Marco Dias
Re: Espanta-espírito
marcodias,
Gostei em especial de trecho:
"Aqueço ao Sol toda a vida
Numa letargia de sangue frio,
Embalando na mão uma bebida
Refrescante como um rio."
Excelente!
Alcantra
Re: Espanta-espírito
Muito agradecido pelo comentário...
Eu também gosto desses versos - -revejo-me
numa esplanada à-beira-mar com uma bebida
fresca na mão consumindo o Sol que queima no horizonte.
Abraço
Re: Espanta-espírito
Marco
Que domines sempre o teu espírito para as alegrias...
e parmaneça com esse "espírito" de poeta
bjs ;-)
Re: Espanta-espírito
Muito agradecido pelo comentário...
Infelizmente eu não domino nada de nada, e se
hoje estou feliz - ou pareço - a infelicidade
ronda-me como um abubtre faminto - não sei porquê, mas procuro essa e outras respostas.
Abraço.
Re: Espanta-espírito
Um dos momentos fulgazes da vida. Esse momento em que não cantas a desgraça e nos enche de graça...
Bela meditação...
Aprecio muito sua escrita pois é bastante reflexiva e atuante no espírito humano...
Abraços!!!
Re: Espanta-espírito
Muito agradeço o teu comentário.
Enche-me de vontade para continuar a trabalhar...
nesta grande demanda que é poesia.
g-abraço
Marco
Re: Espanta-espírito
...bonita é a tua melodia triste face ao "(...)instante de graça."
Um abraço
:-)
Re: Espanta-espírito
Sinto que sentiste a verdade exposta nesta poesia...
Procuro a alegria por caminhos obscuros...
Um dia, sei, encontra-la-ei.
Abraço.
Marco