CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Este corpo
Este corpo modo frágil
ou vamos supor
que morrer é um modo ágil
do perfume sair de dentro da flor.
Este corpo, modo fraco
ou vamos supor que morrer não é o modo exacto
de se entender a dor.
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Este corpo que já serviu em tantas festas
agora que está morto
não vai de certo brindar
ou talvez levante alta a taça
os mortos que da vida acham graça
lobo
.
Submited by
segunda-feira, junho 13, 2011 - 20:15
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2258 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | O noite vem vestir o povo | 0 | 1.653 | 07/11/2011 - 07:21 | Português | |
Poesia/Geral | A noite é uma mosca | 0 | 1.701 | 07/10/2011 - 07:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Estás dentro do poço | 1 | 1.508 | 07/09/2011 - 16:18 | Português | |
Poesia/Amor | Anda não fiques ai | 0 | 1.983 | 07/08/2011 - 07:00 | Português | |
Poesia/Geral | De que amarga água | 1 | 1.698 | 07/07/2011 - 01:55 | Português | |
Poesia/Dedicado | Os bichos e as pessoas | 0 | 1.876 | 07/05/2011 - 09:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | Escrevem na pele com tinta limão | 0 | 1.923 | 07/04/2011 - 12:31 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Como se faz para levantar o corpo | 0 | 1.863 | 07/03/2011 - 13:18 | Português | |
Poesia/Geral | A morte da mulher do dono do hotel | 0 | 2.100 | 07/03/2011 - 11:59 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os dias marcados no corpo | 0 | 2.207 | 07/02/2011 - 21:15 | Português | |
Poesia/Amor | Fim | 1 | 1.565 | 07/01/2011 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Vamos juntar palavras | 1 | 1.515 | 07/01/2011 - 16:07 | Português | |
Poesia/Amor | O amor se escondeu | 0 | 1.311 | 07/01/2011 - 08:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Volto no mar | 0 | 1.995 | 06/30/2011 - 07:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A lembrança é uma faca | 2 | 951 | 06/29/2011 - 22:58 | Português | |
Poesia/Geral | Os barcos que se perdem dos rios | 0 | 1.695 | 06/27/2011 - 16:21 | Português | |
Poesia/Aforismo | O fogodas mãos | 0 | 1.724 | 06/26/2011 - 19:35 | Português | |
Poesia/Amor | Vou virar essa carta pra ti | 0 | 1.209 | 06/26/2011 - 12:32 | Português | |
Poesia/Poetrix | A transparencia ou o outro modo de criar um pacto | 0 | 1.095 | 06/26/2011 - 08:09 | Português | |
Poesia/Geral | Vou-te contar menino | 1 | 1.560 | 06/25/2011 - 16:45 | Português | |
Poesia/Erótico | Como era aquele movimento | 0 | 1.264 | 06/24/2011 - 21:09 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Vou sacar um cigarro | 0 | 1.885 | 06/24/2011 - 18:51 | Português | |
Poesia/Fantasia | Quando se prova a folha da coca | 0 | 2.805 | 06/24/2011 - 15:12 | Português | |
Poesia/Geral | As lagartas andam no deserto | 0 | 1.573 | 06/24/2011 - 13:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Como me soubesse a triste | 1 | 2.095 | 06/24/2011 - 08:32 | Português |
Comentários
Na raíz das coisas Na raíz
Na raíz das coisas
Na raíz da substância
Um bom e funesto brinde!
Maravilhoso.
Gostei muito desta poesia em
Gostei muito desta poesia em pensamento,
Este verso :
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Beijos