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EU
eu
Olho-me no espelho e vejo o nada que me rodeia
Chamo por mim e oiço o vazio a sufocar
Deixo-me cair desamparado á espera de um aconchego
Sinto que até o solo frio dá por si a se esquivar
A alma que vagueia neste quarto não devia ser a minha
A consciência que me acusa não nasceu para me ter
A razão que não possuo teima em se apoderar
O gosto que me resta provém do desejo pelo sofrer
Fui abandonado pelo próprio berço á nascença
O lençol que me aqueceu rasgou-se de livre vontade
Apenas recordo o voltar de costas de um amigo imaginário
Já tentei amar e apaixonei-me em tom cego pela saudade
As veias palpitam como sinais de protesto deveras irreais
Os monstros que me afligem troçam da minha existência
A verdade passeia nos meus olhos e esvoaça novamente
Apenas a solidão me acompanha com persistência
O sentido de mim é um obscuro bem traçado
Os caminhos que percorro colidem para me iludir
O céu apaga-se a cada noite que surge obrigada
Dou por mim a observar as estrelas cadentes a fugir
A lua levanta o seu véu receando que eu tente tocar
Os raios de sol escondem-se a cada gota de chuva que passa
O vento parece parar sempre que cerro os olhos com sentimento
Hoje é primavera e não vejo um único pássaro na praça
Continuo a caminhada pela calçada que me tenta tombar
Não faço caso pois nunca fui homem de recear
Se a morte existe e espreita em cada esquina
Então sabe muito bem onde me encontrar!
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