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EU
Que obsessiva solidão é esta
que me agarra ao nevoeiro,
aos relâmpagos que não ouço,
às estrelas que não brilham,
às flores fora de estação,
ao sufoco da loucura,
que não deixa meu corpo da cama se erguer?
Sinto-me
um campo abandonado pelo silencio,
possuído por um génio destruidor
que não me deixa
caçar flores,
golpear estrelas,
rasgar nevoeiros,
mas sim... e só redopiar até enlouquecer!
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domingo, março 27, 2011 - 02:50
Poesia :
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Comentários
AS vezes passamos por estes
AS vezes passamos por estes momentos onde sentimos que estamos a sós,impotente mesmo,mas logo as forças voltam,a esperança nos anima e a vida nos sorri novamente trazendo aos nossos dias um mundo colorido e perfumado!
Parabéns,amei ler-te!
Abraços ternos!
Eu
Agradeço sentido das palavras e o interesse da manifestação.
De facto, há momentos em que revivemos, mas muitas quedas sucessivas nas profundidades da desilusão.
Mas é certo que a vida continua, o sol nasce todos os dias resplandecente de múrmuros quentes, o sonho, por vezes, acalenta as horas...
EU
Lindo poema, gostei!
MarneDulinski