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O caminho para parte nenhuma

Meu nome: António Lebre de Freitas, Licenciado em Engenharia, Consultor de Empresas, 65 anos de idade.
A minha vida não é uma história de sucesso mas poderia ter sido. Recomecei profissionalmente três vezes. E todas as vezes com claro sucesso. Só que, desde a primeira vez, estava “ferido de morte” e, por isso, o meu percurso global, nos ultimos 30 anos, foi um caminho para parte nenhuma.
É uma história de vida que merecia um livro. Por isso o escrevi.
Uma autobiografia com um título certo: "O caminho para parte nenhuma", que percorre o período histórico pós-revolucionário de Abril 74.
Retrata o fim do momento social, ainda, de euforia, em fins de 1977, após a exuberância da revolução de há três anos, consumada na ânsia da rotura da marginalidade democrática vivida nos tempos do Salazarismo mas, no ar, a intranquilidade já rondava, o silencio tomava conta daqueles homens de génio que haviam colocado a revolução nas ruas mas depois, quiçá, por desmazelo, a desarranjaram.
Este é o quadro de arranque do romance, verídico, entre António, um técnico do Ministério da Industria até 1978, e Elizabeth, uma mulher que ao lado de António o faz grande e o catapulta para a área empresarial. Até que a empresa foi destruída, em 1983. Sete anos depois do desmoronamento da luta subterrânea das forças de extrema-esquerda, ainda ficaram uns restos de veneno que foram incendiados com a informação de António que aquela unidade industrial ia ser tomada por estrangeiros. A localização da empresa era num dos centros nevrálgicos da Cintura Industrial de Lisboa, onde o capitalismo e as multinacionais nunca, ao tempo, seriam deixadas pôr o pé.
A derrota desse lado esquizofrénico da política portuguesa dos anos 70, era inevitável, mas só com a entrada na C.E.E., em 1986, é que o caminho foi, definitivamente, apontado. A destruição da empresa de António, acção nunca reivindicada por nenhuma organização, denotou o estado de falência do movimento de massas em Portugal. Escondeu o que fez porque já ninguém os absolveria do acto, pelo qual só esperariam a punição judicial. A História julgou esta concepção de revolução social mas, o vandalismo da empresa de António não foi julgado, nem criticado, nem condenado, porque não foi conhecido. Todos o taparam. Até as forças de segurança. Até o comando dessas mesmas forças de segurança. Dito de outra forma, a concepção putschista daquelas organizações esquerdistas foi, por isso, "o caminho para parte nenhuma!"
Segue-se a vida de Elizabeth e António, com seis filhos, influenciada por aquele acto fatídico de 1983, em que a extrema-esquerda portuguesa decidiu dar o seu último golpe no País de Abril. Apontam-se as consequências sociais, financeiras e psíquicas.

“Comemorei há pouco” os 25 anos daquela destruição. Uma história completa, 100% bibliográfica profissionalmente e um pouco menos no que concerne à vida privada. Por motivos óbvios.

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terça-feira, abril 5, 2011 - 19:55

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