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Evolução!
Marinando meu todo,
sem inicio nem fim,
chafurdo no lodo, de que sou, que é de mim.
"Ela" a minha sorte!
"Ele" o meu azar!
Em constante confronto,
com a sorte me embalo,
com o azar me desconto,
mas nada de afoitá-lo, ou de me afoitar.
Nem tinha, nem vivera, minas de ouro inconstante,
já tivera o bastante.
Aqui e acolá, te incentivam ao desmame,
sem que porém, alguém te ame.
Só esta mama, gorda, da puta da vida, que te suga,
a pele e o osso,
Mesmo assim! não desistes, de não lutar, pra te magoar,
nem engoles o caroço.
Que incongruente te esgana, te aquece e te queima
na chama, da virtude. Fantasmas de cartola,
desprezam-te, chutam-te a lama, já nada te ilude,
tudo é medido pla mesma bitola,
empurram-te de mansinho, a coberto da lei de funil,
que te promete águas mil, fora de abril e tu vais,
de vela ou de arrais, mas cais.
É a semente da evolução, dessa vil maldição, dos gases letais,
que produzes em doses fatais,
já nem tu estás seguro, não há máscara que te valha!
nem detrás do muro, do forte ou da muralha,
pois tudo será derrubado e assim, ficarás também tu a usufruir do mal que criaste,
da podridão! dessa tralha!
A evolução...
sem inicio nem fim,
chafurdo no lodo, de que sou, que é de mim.
"Ela" a minha sorte!
"Ele" o meu azar!
Em constante confronto,
com a sorte me embalo,
com o azar me desconto,
mas nada de afoitá-lo, ou de me afoitar.
Nem tinha, nem vivera, minas de ouro inconstante,
já tivera o bastante.
Aqui e acolá, te incentivam ao desmame,
sem que porém, alguém te ame.
Só esta mama, gorda, da puta da vida, que te suga,
a pele e o osso,
Mesmo assim! não desistes, de não lutar, pra te magoar,
nem engoles o caroço.
Que incongruente te esgana, te aquece e te queima
na chama, da virtude. Fantasmas de cartola,
desprezam-te, chutam-te a lama, já nada te ilude,
tudo é medido pla mesma bitola,
empurram-te de mansinho, a coberto da lei de funil,
que te promete águas mil, fora de abril e tu vais,
de vela ou de arrais, mas cais.
É a semente da evolução, dessa vil maldição, dos gases letais,
que produzes em doses fatais,
já nem tu estás seguro, não há máscara que te valha!
nem detrás do muro, do forte ou da muralha,
pois tudo será derrubado e assim, ficarás também tu a usufruir do mal que criaste,
da podridão! dessa tralha!
A evolução...
Jorge Ferreira dos Santos.
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sábado, junho 16, 2012 - 21:21
Poesia :
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Comentários
Sem dúvida!
Já foi! de qq forma, igualmente para si obrigado.
Homem é raça dificil, nunca se contenta, nem que pra isso pereça.
Um abraço.
Jorge Santos.
Quase o mesmo, caro Jorge, de
Quase o mesmo, caro Jorge, de fato... e a Evolução implodirá num soneto a mais, espero: com sono já e talvez já escreva aqui coisas fora do tema... rsrsrs
É isto mesmo, a faca sendo empurrada garganta abaixo pra não ter de engolir a verdade que ali escancarada quase nos fura os olhos......
Já basta, não? rsrsrsrsrs
Uma boa noite, ou que ainda resta dela :)
E tenha um bom dia!
(A)Biogênese
E então...! Li mais uma vez o teu poema. Contudo desta vez o fiz desperto rsrsrsrs E de fato, quase o mesmo: contudo observando agora, de fato eu levei o soneto para um tom mais pessoal (ainda que eu não tenha escrito para ninguém em especial) enquanto fizeste de maneira diversa, abrangendo o tema ao todo... Contudo li o teu poema apenas mais uma vez: e não espante-se quando eu o ler uma terceira e vir aqui com um terceiro comentário e uma terceira ideia. Pois foi dito e feito: mais um soneto, tendo sob o teu tema o título e num tom menos pessoal, digamos assim:
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/involução
Um abraço, caro Jorge.