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FÚRIA
E enfureceu-se a Natureza da utopia das palavras
Que vozes descrentes lançam
Em papagaios de papel ao vento.
Ela sabe da incúria dessas vozes.
Na sua alma nobre sente-se ferida
De escárnios, de atropelos e de vis agravos
Que sem ajustes a profanam e esventram.
Está ferida de milhões de mortes.
E surdas de avaros desejos não escutaram
As negligentes vozes,
A ameaça da outra Voz que das cavernas rugia
E desmandadas águas em fúria impelia.
E bramiu com todas as forças
E das cavernas soltou todos os estertores
E rugiu com todas as dores.
Está ferida de milhões de mortes.
Mas bem-querente, mortes tais não se atreve a cobrar
E compadece-se da inocência e da má sorte.
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Comentários
Re: FÚRIA
flemos!
FÚRIA
E bramiu com todas as forças
E das cavernas soltou todos os estertores
E rugiu com todas as dores.
Está ferida de milhões de mortes.
Mas bem-querente, mortes tais não se atreve a cobrar
E compadece-se da inocência e da má sorte.
Gostei,
MarneDulinski
Re: FÚRIA
Flemos,
Seja bem vindo a WAF!
"E bramiu com todas as forças
E das cavernas soltou todos os estertores
E rugiu com todas as dores.
Está ferida de milhões de mortes."
A sua descrição de fúria traz para o concreto um sentimento abstrato! Gostei!