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Fim

Minha mulher, que fazes
Entrelaçada no meu pescoço?
Porque insistes incautas vezes
Fazeres-me homem apenas esboço?

Ao permanecer em cima deste banco
Frágil, corroído e manco
Enquanto espero pelo teu derradeiro abraço
Como que flutuando no espaço
Penso se serei forma ou ausência,
Peso inerte ou consciência.

Sim tu, minha mulher de sisal,
Corda que me oferece um ponto final.

Submited by

terça-feira, novembro 17, 2009 - 20:54

Poesia :

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RuiLima

imagem de RuiLima
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Comentários

imagem de Dianinha

Re: Fim

Será que vale mesmo a pena pôr um ponto final?
É algo que tem que ser bem reflectido!

Gostei muito deste seu poema, parabéns!

Beijinho!

imagem de anadeornelas

Re: Fim

Rui,

Forte...bem forte este poema...
Que suicídio este, meu doce poeta??? de afectos??

Soberbo este teu escrever...

1 beijo deste lado da vida....

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Fim

Lindo poema.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de ÔNIX

Re: Fim

Também foi um prazer ter passado por aqui

Gostei do seu poema

Matilde D'Ônix

imagem de MarneDulinski

Re: Fim

LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns!
MarneDulinski

imagem de Manuelaabreu

Re: Fim

Rui,

Ena que poesia confusa para o meu entender...e será que te referes à corda ao pescoço devido a uma mulher falsa?
Se assim for não vale a pena...pois ninguém é de ninguém.

"Porque insistes incautas vezes
Fazeres-me homem apenas esboço?"

Um abraço :-)

imagem de analyra

Re: Fim

Vertiginoso rítimo com sonoridade soberba, com desenvolvimento do tema de forma clara.
Parabéns, muito bom, adorei ler.

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