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Fingidor
Fingindo, finjo a minha dor,
Na dor que outro peito sente
E, enebriada em minha dor,
Choro as dores de toda a gente
Espasmada em dores fingidas,
por entre metáforas cingidas,
Fantasio a dor que sinto,
Cantando a dor que tu sentes.
E sinto-a,
Sinto-a, muito bem,
Dor dorida que é minha, que é tua,
Dores sentidas das gentes.
Finge, sente, poeta a fingir
A dor que ele (não) sente
E, no controle das emoções,
Elege o coração,
A comandar a sua mente.
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Poesia :
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Comentários
Re: Fingidor
Oi, Lice.
Lendo agora o teu poema, lembrei-me do grande "Charlie Chaplin", e dele vou ao "Braguinha", quando diz em sua versão:
"Sorri, vai mentindo a tua dor
e ao notar que tu sorris,
todo mundo irá supor,
que és feliz."
Linda a tua poesia!!!
Parabéns,
Um grande abraço
Re: Fingidor
LiceSoares!
Fingidor
Finge, sente, poeta a fingir
A dor que ele (não) sente
E, no controle das emoções,
Elege o coração,
A comandar a sua mente.
Lice, neste instante, me vem a mente fingir para você!
Vou fingir que não gosto de você; que não gostei de teu Poema; que não gosto de teus comentários; que não gosto de você ser minha Amiga; que você não é para mim a maravilhosa Poeta(Poetisa); caio na realidade, e vejo que não consigo fingir para você e digo!
O seu Poema é muito belo como todos que já li, você é minha amiga do peito e gosto muito de te ler!
Meus parabéns, sem fingimento!
MarneDulinski