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Flores
Não esperem a minha alma planar
Para me concederem flores
Arquitecto-as de todas as feições
De todas as cores
Circundo os campos em busca de matizes
Feitas artes de pincel
Cheiro-as e perco-me em prados de verdes namoros
Colho os lírios, em doçura e imaculabilidade
Desfloro os malmequeres e margaridas em diversão de dubiedade,
Cingidos em inocência perfeita
Admiro papoilas que vergam susceptíveis ao vento
Mas numa força de fertilidade sem igual.
Para me darem flores não esperem eu fenecer!
A frieza e a indiferença
Estarão nas bordas dos caminhos
Em velhos muros de hortênsias plenas
Narcisos nas margens dos rios em ânsia
Espelhando a sua vaidade nas águas amenas
Seduzem acácias delicadas transmitindo elegância
Para me darem flores não esperem eu sucumbir!
Percorro jardins suspensos
Onde begónias e amores – perfeitos
Se tocam em colorido, pintadas em telas cândidas
E espalhadas em afectuosos leitos
As minhas mãos acariciam
Cuidadosamente os espinhos das rosas
A minha energia aspira a beleza das camélias
E o girassol do alto da sua dignidade
Abraça a dália, símbolo de união e brandura
Violetas agitam-se na simplicidade do belo
Mas os cravos, versáteis e múltiplos
Permanecerão entre o desdém do amarelo
A ingenuidade do branco e o amor do vermelho!
Para me darem flores, não esperem eu perecer!
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Poesia :
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Comentários
Re: Flores
Ao ler caímos numa bela utopia, a poesia dá-nos vida!
:-)
Re: Flores
Eu ofereço-te água, para não secares. Belo Ana , não há nada que escrevas que não leia.
Beijo
Re: Flores
e eu, uma tulipa amarela! :-)
Re: Flores
Ofereço-te uma violeta pelas tuas belas palavras.
Beijo