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Fortuito
Encontro fortuíto
num toque de mãos
por acaso;
como se inesperada vida
rebrotasse no inerte vaso.
Quem nos semeou
no mesmo campo?
Que lira nos tocou
para que no momento exato
encenassemos o mesmo ato?
Coisas dos antigos deuses
que escrevem o Destino.
Amor seguro por inteiro,
por se querer o derradeiro.
Na beira do mar
ouviremos algum encanto.
É o tempo enquanto,
de sonhar o fim da procura.
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quarta-feira, março 30, 2011 - 12:09
Poesia :
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Comentários
"Fortuíto"
Olá FabioVillela,
"Para que no momento exato
Encenassemos o mesmo ato"
É algo que toca o mistério dos seres iluminados.
- Muito bom!
A seguir, um verso com todo o respeito, para lavar os ocultos do horizonte:
"Só o poema envolve o caminho,
Nos asperos da plateia inflamada
Aquando, o Poeta, se arruina ao destino
Sem o saber, de voz branda,que sente a espada..."
Grande abraço.
Fortuito
Lindo poema, gostei!
Meus parabéns,
MarneDulinski