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Fotografias dadas de presente (são Universos paralelos)

Ao término de cada contratempo,
Ao final de cada discussão,
(No fim das contas,)
Acaba tudo bem...
(Panta rei!?)

Somatória dos barris de sentimento,
Nos primórdios de cada risco da ilusão —
Precipício em meio à tez em que me encontras —,
Fizemos com que cada "stória" terminasse bem.

Interessante o fato de nos termos rejeitado
Sem saber que, num e n'outro, repousava a salvação
Que as igrejas, aos preceitos, apresentam por estados
Da matéria inefável do amor que soa em vão.

Vimos e voltamos sem jamais termos partido,
Rimos e choramos sem ligar para o passado!
Sem ligar a esses anos que vivemos sem sentido,
Compensando breves anos que viveste sem meus braços
(Mesmo que tenhas de dormir sem eles,
Sabe que são meus, mas pertencem só a ti).

Vejo as fotos que me deste de presente —
Presentes que pedi;
Presentes que senti...
Nelas, os teus olhos me convidam
Afim de que eu me lance por teu cosmos da verdade,
Afim de que eu crie um Universo de verdade.
(Eu o crio com paixão...)

Teus olhos (destas fotos) são Universos paralelos
Cujo máximo defeito é impedir que eu os habite,
Que eu retire o que é meu e assim fomente o meu castelo.
Tu não ensinaste, mas eu sei que tudo existe...

Acerca do presente mistério,
O meu Deus, que se chama coração, o desvendara por completo:
Minha loucura
E minha ousadia
Sempre são defeitos que dão graça aos meus dias
Como sempre, elas me levam a algum lugar;
Quase sempre, não me guiam a lugar algum.

Por conseguinte, choro, luto, rezo;
Vivo onde nunca se poderia viver:
Nos sonhos e nas fotos de um alguém por quem espero
E vem ao meu encontro, à vontade de vencer.
(Nada que alguns lápis de cor não pudessem resolver...)

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domingo, fevereiro 27, 2011 - 23:30

Poesia :

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Caio Vinícius Reginaldo de Souza

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