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Frieza
Cavalos-marinhos suspensos em andorinhas
Cantam sobre os erros trespassados pelo ardor
de um corpo amparado por elásticos de espuma.
Arredondados nas pontas gélidas e frágeis,
Os tumultos negros que atravessam a maresia
dissipam na língua das heras perdidas na noite
Raios de aspirina dissolvida no firmamento.
Na electricidade estática do pólen transparente
Que cobre os mantos de neve sobre as cerejeiras
Cresce o parapeito azul e frágil de um céu sem voz,
Manchado pelo rubor fatídico de uma certa esperança
Cravejada de estalactites sobrepostas na frieza
Que te corre nas veias espelhadas pelo luar.
rainbowsky
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Poesia :
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Comentários
Cavalos-marinhos suspensos em andorinhas
Cavalos-marinhos suspensos em andorinhas
te corre nas veias
poesia
o gelo que corre nas
o gelo que corre nas veias,
que faz cidades gelarem.
(gelo que és!)
contente de ver por aqui a tua poesia
Beijo