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fuga
Amor e fuga
Choque frontal
Vertigem metafísica
Irreal.
O limiar do silêncio
Fronteira.
Deserto.
Tua ausência infinita.
Onde os gritos morrem antes de acordar.
(Onde a minha voz se quebra
Por não te poder chamar.)
Caíram máscaras de Veneza.
Soltaram-se véus,
Asas de organza.
Revelando a beleza
Que entorpecia os sentidos.
A dança dos corpos
À beira do abismo
Despindo disfarces.
Perdidos na ilusão
De não saberem voar.
Brilhou uma jóia
Por entre as pedras do chão.
(as nuvens onde pisava
Quando me olhavas assim..)
Ave de rapina
Em voo picado
Rasando as mentes dispersas
Alucinação.
Tempo que passou.
E o coração, acordou em sobressalto.
Despertou de repente
De uma hipnose provocada.
Já não era magia.
Já não era nada.
Havia tanto a perder.
Imagens e sentimentos
Por arder.
Por destruir.
(Porquê fugir?)
Para não ficar. Para não escutar.
Tudo ruir.
Colocaram-se as máscaras
Sem se olharem.
Vestidos de baile
Dançando pelos salões.
Pelas ruas ecoavam
Novas ilusões.
Perdemo-nos
Na multidão
Por não nos sabermos reconhecer.
Memórias recentes
Sonho por arder.
Só cinza e solidão
Sobre um véu rasgado
Largado no chão.
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Poesia :
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Comentários
Re: fuga
Muito bom, gostei de ler!
:-)
Re: fuga
Um choque frontal com um poema ardente que me levou pelos céus da ilusão.
Os poemas da Jilly, esses sim fazem voar.:-)
Beijo
Re: fuga
Também já não te lia há uns tempos. Mas foi bom voltar a ler-te e gostei, como sempre!
Re: fuga
Perdemo-nos e encontramo-nos sempre nestas fugas, por mais que não queiramos ver
Gostei do poema
Bjs
Dolores
Re: fuga
Jilly,
Uma fuga muito bela.
Também sinto que o que leio nos teus poemas são "fugas" minhas :-)
Gostei muito!
Bjs
Re: fuga
Lindo Lindo Lindo
gostei muito
bj
breizh
Re: fuga
Gostei de todo o ambiente teatral, de certa forma remeteu-me para uma filme que em tempos vi.
Não fujas de escrever assim...o amor e os seus misteriosos desígníos.
Beijo