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FUI O QUE FUI ÀS TUAS DESPEDIDAS
Os meses!...Os anos!...Passaram assim como o vento!
Bem sei que da memória deixastes ser levados,
Mas eu ainda os guardo cá no pensamento!
Lembras?...Brincavas comigo na praia, na areia!
Onde foram parar aqueles momentos?
Onde foi parar aquele tempo,
Que agora com saudades tu pranteias?
Ainda éramos inocentes, sim!...Quais duas crianças!
Mas já íamos então tecendo nossas teias,
De amizades discretas, assim, tão verdadeiras!
E hoje, por onde te andam essas lembranças?
Adeus!...Dissestes, por fim, há muito, muito tempo atrás!
A emoção da despedida me abalou o sonho, a confiança!
Contudo em ti, não notei sutil mudança!
Adiante te segui, mas percebi que não me sorriste mais!
Bem sabes que agora, para mim, és estranha!
E se o nó da gravata no pescoço me vai muito apertado!
Em ti!...A cabeleira que te foi tão ruivo-castanha,
Cai-te esbranquiçada por sobre o pescoço enrugado!
E muito me perguntam teus olhos que agora vão tão tristonhos...
O que foste sem mim na vida?
Fui o que pude ser não o que disseste à despedida,
Bem sei que mal vivi, mas ainda assim te guardei nos sonhos!
(® tanatus - 26/01/09)
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Comentários
Re: FUI O QUE FUI ÀS TUAS DESPEDIDAS
Uma história da vida!!!
:-)
Re: FUI O QUE FUI ÀS TUAS DESPEDIDAS
"Os obstáculos não podem te deter. Os problemas não podem te deter. Mais que tudo, outras pessoas não podem te deter. Somente você pode deter a si mesmo."
(Jeffrey Gitomer)
...sinceramente adorei este poema... Está belíssimo. Abraços.
Re: FUI O QUE FUI ÀS TUAS DESPEDIDAS