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Gafanhotos
Abra seus olhos para a realidade do mundo
Era o que me diziam seus olhos silenciosos
Mesmo sem sair uma palavra de seus lábios
Podia se saber os segredos do coração
E não existia mais saída
O fim era real como as estrelas no céu.
Nas lavouras notava-se a devastação
Gafanhotos que assolavam as plantações
Levando tudo que via pela frente
Não se pode fugir de realidade assim
Mesmo quando se espera algo maior para a vida.
Segredos inconscientes não podem existir
Na vida dos que sonham algo maior
Do que a simples existência humana
Esquecendo que são frágeis as porcelanas
Que podem ser despedaçado o coração
Quando menos se espera.
Agora tudo faz sentido
Já que os gafanhotos não deixaram quase nada
A fome é uma realidade cruel
Se até as nuvens no céu já não aparecem
O cenário é desolador.
Agora acredita nas previsões
E lamenta não ter dado ouvidos aos conselhos
Quando poderia ter armazenado os grãos
E evitado a devastação feita pelos gafanhotos.
Há apenas a lembrança dos dias bons
Do verde da grama e frutas no pomar
E o som mais angustiante de todos
É o ronco da barriga desejando o alimento
Que não existe mais nos celeiros vazios.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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