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Na finita pequenez que sou,
Meu corpo é uma noite sem estrelas
E minha mente uma Terra iluminada
Sob o olhar distante que fixa ambas as coisas,
Como o que se não vê mas sente nas telas;
Essa consciência que quer que oiças
Que toda a pedra brilha laminada
Porque o Homem o pensou.
É nesse prodígio de pensar,
Vício exalando-se do meu corpo,
Que se encontra o meu pesar:
A minha fé é um homem afogado morto
Que não coube na arca de Noé,
E Deus é só uma palavra; é isso que é.
Bjs e abs
Marco Dias
28/08/09
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Poesia :
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Comentários
Re: Gate Closed
Penso e reflito no poema, a minha fé é muito mais, respeito teus ideais, admiro tewu poema, mas empresto-te a minha fé, para que vá muito além do que é isso que é, alem da arca de Noé, até Deus, palavra de fé... Abraço Marcos
Re: Gate Closed
Sabes clayton; ainda bem que somos todos diferentes;
é isso que nos faz evoluir como seres humanos, mas infelizmente é-me impossível acreditar em algo
tão débil e controverso como a mensagem dos evangelhos.
São belos textos poéticos para uma época em que o Homem vivia na escuridão...tantos anos volvidos depois, com tanta luz...só um milagre me faria duvidar
daquilo que canto.
Como sempre é um prazer ler os teus comentários.
Abraço
Re: Gate Closed
Isso é que é um belo poema. Penso que um homem se torna imenso quando sabe da sua finitude e pequenez. Destaco esse verso:
Gostei imenso.
Abraço,
Isabor.
Re: Gate Closed
Agradeço o teu comentário.
Sabes, durante muitos anos julguei que
aceitar a nossa efemeridade era sinónimo de fraqueza
de desilusão, mas não, é andar para frente...
abraço