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Gestantezinha
Infância perdida,
Bebê na barriga,
Não tem mais guarida,
Atirada na vida.
Perdeu o que tinha,
O colinho da mãezinha,
A vida de rainha,
Só lhe resta à vizinha.
Tão pequena e precoce
Não sabe nem curar uma tosse
Sua barriga mais parece um trote
Por baixo de um grande capote.
Quem lhe enxertou não sabe
A Parte que nisso lhe cabe
Não que seja por maldade
É ausência de responsabilidade.
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quarta-feira, setembro 2, 2009 - 07:35
Poesia :
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Comentários
Re: Gestantezinha
gege!
LINDA RIMA, QUE ESPELHA A REALIDADE DO AVASSALADOR SEXO IMPENSADO, E DESORIENTADO PELOS PAIS, ACONTECENDO ESSAS IMATURIDADES!
Meus parabéns,
Marne
Re: Gestantezinha
ESSA É UMA TRISTE REALIDADE...
:-(
MAS A RIMA FICOU BOA... :-)
Re: Gestantezinha
Particularmente gosto muito de rimas e pelo que vejo teus poemas são ricos delas.Parabéns!! Infelizmente existem muitas meninas que trocam a infância pelo mundo adulto.E não é falta de informação,pois existem vários veículos hoje em dia que possibilitam com que elas ao menos saibam se prevenir.Abraço :-)
Re: Gestantezinha
Anderson
É com grande satisfação
que eu recebo esse seu comentário
tudo de bom!pra você.
Re: Gestantezinha
Prezado poeta...
Eis uma realidade que é muito cruel e está patente por toda nossa cidade. Crianças esperando outras crianças...
Um poema que chama a atenção...
Muito profundo.
Re: Gestantezinha
Odairjsilva
Que bom! que você gostou
o seu comentário muito me interessa,
e me icentiva.faleu mesmo.