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HÁ DIAS ASSIM




Há dias assim

 

Não sei o que sinto há dias no meu peito,

Não me sinto alegre e de nada suspeito,

Não tenho motivo para estar amargurado,

Não sei se estou certo se estou enganado,

Mas a minha animosidade de mim saiu,

Não sei porque motivo ela me fugiu,

Pois não sinto razões para esta razão,

Que me entristece o meu coração.

 

De repente, sem esperar fiquei magoado,

Não sei porque me sinto assim amachucado,

Não quero estar neste estado de desalento,

A minha alma triste precisa de um sopro de vento,

Que me traga a alegria que me faz tanta falta,

Para que o meu ânimo esteja de novo em alta,

Para que a minha alma esteja de novo em cima,

Com a tal força que antes tinha e que me anima.

 

Ó meu Deus, acode – me, tira desta tristeza,

Dá – me a alegria da minha grandeza,

Não me deixes cair que ainda é muito cedo,

Tira – me desta angústia que mais parece medo,

De ter pensamentos que não quero dizer,

Dá – me outra vez a minha alegria de viver,

Não quero que ninguém me veja sem sorrir,

Por isso a minha cara tem de mentir.

 

Deito – me e o meu sono, teima em não chegar,

E enquanto não chega só me chega mau pensar,

Faço um esforço para que saia do meu peito,

Esta dor que não dói, que é sem jeito,

O que é que eu posso fazer para sair deste pesadelo,

Que o tenho mesmo acordado e não posso vê – lo,

Está escondido vou ganhar forças para o expulsar,

Para que ao meu estado normal eu posso voltar.

 

Ò meu Deus, ajuda – me, não me deixes assim,

Leva – me a ver um rio correr alegre para o mar,

Diz aos meus amigos para me darem abraços,

Para que volte a unir a alegria que está em pedaços,

Devolve – me o meu bem estar à minha mente,

Para que ela pense bem e mal não pense,

Quero dar um chuto na tristeza que agora sinto,

Não posso deixar que me domine, não consinto.

 

 

 

Tavira, 25 de Fevereiro de 2010 - Estêvão

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sábado, fevereiro 9, 2013 - 12:54

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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