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HÁ SEMPRE UM AMANHÃ
Há sempre um amanhã
Queria dizer – te que te amo como os sábios
As palavras morreram –me nos lábios,
Apenas os meus olhos te disseram,
Em silêncio e mais ninguém pode saber,
O quanto eu gosto do teu ser,
Aquilo que as palavras não quiseram.
O amor sente – se, palavras não são necessárias,
Elas podem ser ou não muito precárias,
Amando em silêncio também se dá amor,
No meu pensamento estás sempre a meu lado,
Neste grande amor que está a ser gerado,
Como quando se beija em silêncio qualquer flor.
Quantas palavras se balbuciam e nada dizem,
Saem da boca e com o amor não condizem,
Apenas um pequeno gesto pode muito significar,
O que muitas palavras não sabem dizer,
Os muitos segredos do nosso querer,
Quando o amor é verdadeiro para se dar.
Queria dar – te um beijo de olhos fechados,
Em silêncio, como fazem muitos namorados,
Mas nós ainda mal nos conhecemos,
Pois para tudo há sempre um princípio,
O amor é natural, sente – se, não é fictício,
E assim, nos tocamos nos olhares que perdemos.
Um dia quando o nosso amor quiser,
O nosso primeiro beijo, certamente vai acontecer,
O tempo é longo demais quando muito nos desejamos,
E curto demais para os encontros que temos,
Nos momentos queridos que nos vemos,
E queremos experimentar o quanto nos amamos.
Não se pode querer tudo num só momento,
Há sempre uma amanhã que nos vai trazer o tempo,
Vamos viver a vida lentamente que tem mais sabor,
Se quisermos esperar para que tudo aconteça,
Para que ao bom senso nunca se desobedeça,
Esperar que o nosso tempo confirme o nosso amor.
Tavira, 22 de Junho de 2009 - Estêvão
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