CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Hoje não consigo escrever
Hoje não consigo escrever,
amontoo as letras em caixas de desilusão,
nas folhas dos meus pulmões sufocando,
rabisco luas chorando estrelas
e caço borboletas negras com a rede dos meus olhos.
Pintei tantos devaneios,
toquei melodias insanemente audazes,
joguei imposições na alma atordoada
e perdi a imaginação nas veredas da loucura.
Atrasei a fantasia no calendário do sonho,
permiti a apatia devoluta
e adivinhei a correnteza do nada semeado na minha varanda.
Hoje não consigo escrever,
jogo a memória promontório abaixo,
assassina confessa da esperança,
homicida involuntária da ilusão.
Hoje não consigo escrever,
calada,
vasculho,
dedos em sangue,
a vida que não sei.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1027 leituras
Add comment
other contents of goretidias
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Subi na chuva fria | 0 | 723 | 07/27/2011 - 08:52 | Português | |
Poesia/Amor | Plantei a vida | 0 | 728 | 07/27/2011 - 08:50 | Português | |
Poesia/Amor | Busquei-te numa paráfrase | 2 | 863 | 07/27/2011 - 08:46 | Português | |
Poesia/Amor | Noite de linho | 5 | 873 | 03/26/2011 - 17:43 | Português | |
Prosas/Outros | Na noite sem fim | 1 | 833 | 03/17/2011 - 20:40 | Português | |
Poesia/Amor | Sigo a procissão na distância do sonho ao altar da saudade | 2 | 1.189 | 03/17/2011 - 16:17 | Português | |
Poesia/Amor | Assim | 0 | 901 | 02/28/2011 - 15:30 | Português | |
Poesia/Tristeza | Hoje não consigo escrever | 2 | 1.027 | 02/09/2011 - 23:53 | Português | |
Prosas/Outros | Adeus | 2 | 818 | 02/24/2010 - 14:19 | Português |
Comentários
Comentário/Hoje não consigo escrever
Lindo poea, goste, é de ler e reler mais vezes, por sua beleza!
Meus parabéns,
MarneDulinski
"Atrasei a fantasia no
"Atrasei a fantasia no calendário do sonho,
permiti a apatia devoluta
e adivinhei a correnteza do nada semeado na minha varanda."
Assim se urdem as mais belas tramas da poesia.
Muito bom!