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INDECISÃO
Indecisão
Mas o que é que eu hei – de escrever?
Se nada me ocorre para que o possa fazer?
Posso ir jogando as palavras para aqui,
Sem sentido ou, eu as vou jogando,
Pode ser que um poema se vá formando,
Das minhas queixas que eu já senti.
Nunca tentei escrever assim um poema,
Sem ter na minha mente qualquer tema,
Ir brincando com as palavras sempre,
Para ver o que nasce sem ser premeditado,
Mas da minha mente vai sendo ditado,
Quer esteja triste, alegre ou contente.
Mas o que é que eu hei – de escrever?
Não sei, nada me ocorre para pensar e resolver,
E com esta dúvida assim eu vou escrevendo,
As palavras a pouco e pouco vão surgindo,
Mas o tema é que da mente me vai fugindo,
E porque assim é, não sei, não entendo.
Venham as minhas palavras até mim,
Não me deixem ficar indeciso, assim,
Mas eu tenho necessidade de algo dizer,
Para ver se a minha mente me dá um sinal,
Para que não me deixe ficar mal,
Soltando as palavras que querem acontecer.
E assim, este poema vai acontecendo,
Com intenções que de mim não vão ocorrendo,
Mas vai ser engraçado fazer assim poesia,
Que vai acontecendo apenas a brincar,
Sem fazer grande esforço para pensar,
Como se fosse a mais linda melodia.
Como em prosa não tenho grande inspiração,
Neste momento que a mente me diz que não,
E como assim é, eu não a posso contrariar,
Forçá – la a fazer o que ela não quer,
E assim vou escrevendo o que ela quiser,
E este poema, finalizo mesmo sem querer.
Salvador da Bahia, 4/11/2010 - Estêvão
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