CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Lenda da Prostituta Rose Morena
Chegou a primavera e o rio Paraguai estava vazio
Foi quando ela chegou na Princesinha do Rio Paraguai
Usava uma blusa cinza com capuz
Short curto a revelar as pernas sensuais.
Não usava joias, nem anéis
Apenas deixava os cabelos soltos.
Nem ligou muito para o olhar de desaprovação
Do homem com a bíblia nas mãos;
Nem para o desdém da mulher de vestido longo.
Na lanchonete pediu um risole e um suco natural
O garçom pediu-lhe o número do Whatsapp
Para arrumar-lhe clientes, caso precisasse.
Na sua timidez parecia ser de pedra seu coração.
Os dias passaram e ela dançava
No Khurral, Ponto G e Curú
E todos a olhavam com olhares de desejo.
A vida era uma festa
Isso é o que pensavam dela.
Estava sempre feliz
Seu sorriso encantador
Seduzia mais que seu belo corpo
Esculpido pelo Criador.
Ninguém sabia
Mas, às vezes ela chorava pelas madrugadas
Até o dia em que ficou doente.
Em seu coração havia uma saudade
Saudades de um amor
Que há muito se fora.
Usava um vestido preto colado ao corpo
E escondeu às lágrimas.
Na praia do Daveron,
Final de tarde, nadou sozinha.
Parecia querer lavar a alma
E ninguém notou suas lágrimas.
A primavera se foi
E ela também.
Alguns dizem que ela foi para o inferno
Mas, que não foi aceita por lá.
Sua alma tão bondosa
Merecia o paraíso.
E ela vaga silenciosamente pelo espaço
Às vezes, o vento que sopra,
Às margens do rio Paraguai
Traz o seu perfume delicioso.
Houve um tempo em que eu era puro
Ela via que eu era mau
E, mesmo assim, ela me amou.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4299 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Quero que pense | 6 | 1.008 | 03/09/2024 - 13:09 | Português | |
Poesia/Paixão | Quando vejo teus olhos | 6 | 2.319 | 03/07/2024 - 19:16 | Português | |
Poesia/Amor | Tempo forasteiro | 6 | 1.659 | 03/06/2024 - 19:22 | Português | |
Poesia/Paixão | Amor proibido que fere o coração | 6 | 1.848 | 03/05/2024 - 22:07 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade VI | 6 | 2.676 | 03/04/2024 - 22:10 | Português | |
Poesia/Amor | Quando penso em você | 6 | 375 | 03/03/2024 - 11:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Incompetência | 6 | 3.162 | 03/02/2024 - 12:46 | Português | |
Poesia/Amor | Dilema | 6 | 2.644 | 03/01/2024 - 12:06 | Português | |
Poesia/Amor | Universo de encanto e mistério | 6 | 2.213 | 02/28/2024 - 20:02 | Português | |
Poesia/Amor | Ao meu amor | 6 | 2.398 | 02/26/2024 - 10:22 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Melodia dos anjos | 6 | 3.943 | 02/25/2024 - 12:19 | Português | |
Poesia/Amor | Veja | 6 | 839 | 02/24/2024 - 12:49 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Aleijados pelo tempo | 6 | 3.984 | 02/23/2024 - 12:17 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sentimento de perda | 6 | 1.925 | 02/22/2024 - 10:30 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade que fere | 6 | 1.992 | 02/21/2024 - 19:06 | Português | |
Poesia/Paixão | Doce sabor proibido | 6 | 3.050 | 02/21/2024 - 02:02 | Português | |
Poesia/Amor | Pense em mim | 6 | 1.931 | 02/20/2024 - 10:28 | Português | |
Poesia/Desilusão | O erro do coração | 6 | 2.138 | 02/19/2024 - 10:29 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade V | 6 | 1.066 | 02/18/2024 - 11:57 | Português | |
Poesia/Desilusão | Nuvem passageira | 6 | 1.914 | 02/17/2024 - 11:08 | Português | |
Poesia/Amor | O desejo que arde em mim | 6 | 1.147 | 02/16/2024 - 12:01 | Português | |
Poesia/Amor | Eu penso em ti | 6 | 2.816 | 02/15/2024 - 10:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O poder sagrado da jornada | 6 | 4.036 | 02/14/2024 - 12:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Distância cruel | 6 | 2.093 | 02/13/2024 - 11:46 | Português | |
Poesia/Amor | Portal do amor | 6 | 3.908 | 02/12/2024 - 13:02 | Português |
Add comment