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A luz que não canso de acender

Fantasma-solidão me pede atenção,
Quer externar seus conflitos.
Sinto-me em delírio
E me invade um quê de compaixão.
Deixo-me possuir...

Poeta em onisciência,
Cumpro meu destino.
Como se sentir sozinho,
Quando versos psicografados na inconsciência
Mantêm ocupadas minhas mãos?

Fantasma-solidão não guarda suas mágoas,
Deixa-as escorrer em prantos tardios,
Surgidos do subterrâneo
Como rios
Que cumprem sua sina de chuva...

E barcos-versos vagam sem rumo,
Sem prumo
Nas marés metafísicas,
Desbravando oceanos ectoplásmicos
De um mundo que foi impedido de acontecer...

E assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender...

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domingo, dezembro 6, 2009 - 21:38

Poesia :

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Analuz

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Título: Membro
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Comentários

imagem de Analuz

Re: A luz que não canso de acender

Agradeço todos os comentários!A leitura dos poemas já é um grande presente! Abraços!

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: A luz que não canso de acender

Muito bela poesia.

Parabéns,
REF

imagem de MarneDulinski

Re: A luz que não canso de acender

LINDO POEMA, GOSTEI NO TODO!
MAS DESTACO ESSES VERSOS!
E assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender...
Meus parabéns,
MarneDulinski

imagem de FlaviaAssaife

Re: A luz que não canso de acender

Analuz,

Bela poesia! Destaco:

"assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender..." :-)

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