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"Mágoas"

Sinto-me vento, sinto-me vida,
Sinto-me calma na palma da mão despida,
Quando te escrevo em luas tardias
De amargas estrelas,
Que se brilham estáticas inertes
Ainda assim não consigo vê-las...

Reluz, relâmpago, e cai
Nos meus poemas que eu desta dor sou pai
E acaba com estes filhos bastardos!

O candelabro no tecto ilumina
O poeta que a sua musa imagina
Para tantas paredes mudas. Tantas paredes mudas.

Sinto-me vento, sinto-me vida,
Sinto-me carta de amor lida,
Rasgada,
Esquecida,
Por arrependimento e fita-cola mantida,
Numa gaveta de passados.

Submited by

quarta-feira, novembro 19, 2008 - 18:39

Poesia :

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Ruben

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Comentários

imagem de Henrique

Re: "Mágoas"

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

imagem de ÔNIX

Re: "Mágoas"

Um belo poema este. Parabéns

Bjs
Dolores

imagem de MariaSousa

Re: "Mágoas"

Gostei. Principalmente do final do poema. Termina muito bem.

Bjs

imagem de zizo

Re: "Mágoas"

Agradeço-te Ruben por ter lido esta bela obra poética que compuseste com saber e arte.

Abraço

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