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Mago
Foi-se a luz da luz,
o deus doutro Jesus.
Foi-se um amarelo de cegueira
em uma pétrea jangada sem fronteira.
Foi-se Joana Carda
e o vazio já não tarda.
Foi-se o texto sem pontos
do gênio de mil contos.
Foi-se o perfume de um lar
e a poesia de algum luar.
Foi-se a mais fina ironia
e restou essa dor, essa agonia.
Uma lágrima à revelia.
Orfãs palavras sem afago,
morreu-lhes Saramago.
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domingo, julho 4, 2010 - 11:06
Poesia :
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Comentários
Re: Mago
Meu querido fabio, das mais lindas homenagens a alguém q ousou viver sem ter medo de dizer aquilo q pensava e sentia...
Porque admirava muito a figura carismática e pq o poema esta lindissimo, vou leva-lo comigo!
beijinho grande em si!~
Inês
Re: Mago
Foi-se a luz da luz,
o deus doutro Jesus.
Foi-se um amarelo de cegueira
em uma pétrea jangada sem fronteira.
De facto: Avassalador!!!
:-)