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Março
Paira sobre cada qual,
a melancolia comum:
A tristeza de dois
menos um.
Dor que se reparte
com estranha justiça;
a todos contenta
e a todos violenta.
As águas de Março*
ensopam a saudade;
caminha-se a cidade.
E de tudo que se teve,
sobrou esse vazio;
e um resto de cio.
* da poética de Antonio Carlos Jobim
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terça-feira, março 1, 2011 - 21:17
Poesia :
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Comentários
A força da natureza na tua
A força da natureza na tua bela poesia que tb chama a atenção para o ciclo da natureza e o ciclo vicioso da desestruturação urbana...
Gostei muito!
Assim como num ciclo as
Assim como num ciclo
as águas vem e vão como
a vida ....
Gostei imenso !!!!
Beijos
Susan
Março
Belíssimo soneto, gostei muito!
MarneDulinski