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MARIA DA FONTE

Maria da Fonte

 

Para onde vais Maria da Fonte assim tão ligeira?

Vou à fonte buscar água para apagar a minha fogueira,

Que trago dentro de mim como se fosse uma dor,

Mas é uma dor que não dói, são sinais de amor.

 

Ó Maria da Fonte, essa fogueira não se apaga com água,

Pois essa dor não é dor, só tu sentes, deve ser mágoa.

Mágoa não é, certamente, é uma necessidade imensa,

Que o meu corpo pede e é cada vez mais intensa.

 

Eu posso ser o teu remédio, tenho a água que tu pedes,

Para apagar esse fogo que arde dentro de ti e ninguém vê.

Olha para mim e diz – me se eu sou do teu agrado ou não,

Que pode servir esse teu corpo ou o teu coração.

 

Há tanto tempo que nos encontramos todos os dias a esta hora,

Não tenho olhado para ti, mas faço – o com prazer mesmo agora.

E então Maria da Fonte, o que sentes agora que olhas para mim?

Então porque não respondes e ficas com esse teu olhar assim?

 

A minha fogueira arde ainda mais agora que olho para ti,

Temos passado um pelo outro e parece que nunca te vi,

Como pode acontecer deixar passar o amor sem o olhar?

Ainda estamos a tempo, vamos essa tua fogueira apagar.

                                                                                

Ai Maria da Fonte, a tua fogueira também em mim arde,

Sinto que para apagar uma fogueira feita amor nunca é tarde,

Pelo milagre do amor essa fogueira vai afagar o teu peito,

Que nós vamos fazer os dois no teu próprio leito.

 

Finalmente a minha fogueira do meu desejo me deleita,

Graças a ti meu amor sem ti eu já me sinto satisfeita,

O meu coração já sente o amor ardeu e já  acalmou,

Mas o meu grande prazer ainda agora começou.

 

 

 

 

 

 

Tavira, 18 de Fevereiro de 2010 - Estêvão

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sexta-feira, fevereiro 8, 2013 - 11:14

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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