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ESTRELAS DO CÉU

 

 

Os milhões de estrelas que existem no céu decidiram descer à Terra e por isso, resolveram vir até ela para a conhecer e ver se havia alguma hipótese de viverem nela. Assim o fizeram e a Terra iluminou - se por todo o lado. Estava linda, parecia mesmo o Paraíso mais lindo Universo, com luzes encarnadas, alaranjadas, brancas, azuis, enfim com todas cores vivas da cor da vida.

As estrelas estiveram na Terra muito pouco tempo e subiram de novo ao céu, deixando a Terra numa escuridão medonha.

Então Deus perguntou às estrelas, o porquê de um regresso tão rápido e elas responderam: olha meu Deus, pedimos - te desculpa mas, não conseguimos estar mais tempo na Terra, porque os homens só fazem guerras, odeiam - se, matam - se uns aos outros pelo dinheiro e o amor está muito triste e vai morrendo lentamente.

Deus ficou muito pensativo e a sua cara também ficou triste e então contou todas as estrelas, para ver se tinham regressado todas ao céu e notou que faltava uma delas; olhou para a Terra e viu que, no meio da escuridão que envolvia a Terra, brilhava uma estrela sozinha, de cor verde, era a Estrela da Esperança; então Deus ficou mais satisfeito e disse: ainda não está tudo perdido, enquanto a Estrela da Esperança lá viver, haverá sempre uma possibilidade de salvar os homens, as mulheres, as crianças, enfim todos os seres vivos; o que é preciso é que tenham inteligência suficiente para não deixar morrer a Estrela da Esperança.

Então Deus fez um ultimato aos homens: a Estrela da Esperança viverá em vós, se em vez de fazerem a guerra que vos mata, fizerdes a guerra do amor que vos une.

Então Deus esperou que os homens se decidissem se queriam o amor ou a guerra mas, os homens continuaram a não entender - se e prosseguiram com a guerra que os mata; Deus ordenou que parassem com a guerra mais outra vez, ameaçando - os que faria regressar ao céu a Estrela da Esperança se continuassem a matar - se.

Os homens intimidaram - se, fizeram um interregno mas, depois esqueceram a ordem de Deus e recomeçaram a guerra e então Deus não teve outro remédio senão mandar regressar ao céu a Estrela da Esperança e a Terra ficou tão escura que até parecia que tinha desaparecido.

Os homens sentiram - se sós e abandonados e choraram tanto que alagaram a Terra com as suas lágrimas e ao mesmo tempo de mãos postas para o céu disseram: meu Deus, não nos abandones, manda - nos outra vez a Estrela da Esperança que nunca mais faremos a guerra e vamos espalhar o amor que nos deste, para nos unirmos em torno dela.

Então a Estrela da esperança regressou novamente à Terra e finalmente os homens entenderam - se e a Terra encheu - se novamente de Luz.

É lindo sonhar mas é triste que estes sonhos não passem de sonhos.

  

 

O homem enquanto viver, se quiser ter esperança, tem de lutar por ela, pois a Estrela Verde, não descerá duas vezes à Terra; para construir o que pretendemos, leva - se uma eternidade e para se destruir, é de um dia para o outro, é como o desmoronar de todos os sonhos que a vida nos oferece; portanto, já era tempo de o homem aprender que, para ter a Estrela da Esperança, é preciso defender a vida, com todas as nossas forças, preservando - a com a flor mais delicada do mundo, porque a esperança, só existe uma em cada vida e não se repete.

O homem não pensa, nem aprende que, sem vida, o nada torna - se dono do mundo e ele está a construir o seu próprio nada, pensa unicamente no dinheiro, lutando por ele até á morte se for preciso, como se servisse de alguma coisa depois dela, pois não serve para nada e o nada fica.

É muito melhor rir do que chorar; enquanto rimos a vida ri, é sinal que a vida está bem mas, não é rindo da desgraça alheia que a nossa melhora; até o povo costuma dizer: não te rias do mal do vizinho que o teu vem a caminho.

O chorar normalmente significa tristeza mas, alguma vezes também rimos de alegria mas, a tristeza não devia ter lugar na mente dos seres humanos, a não ser ao nascer que significa o início duma corrida para a vida que será a incógnita do princípio mas, a Estrela da Esperança será sempre a companheira da vida e nunca a devemos deixar morrer antes de morrer a vida. O homem nunca se deve servir da sua esperança para matar a esperança dos outros.

Uma parte da sociedade humana anda sempre à superfície, lutando pela sua vida e da sua família numa árdua luta de trabalho duro e honesto, para que a luz da esperança os acompanhe sempre.

Outra parte da sociedade, anda no subsolo do mundo, minando a esperança a  da outra parte, vivendo dela como os parasitas que sugam o sangue às suas vítimas nos momentos mais frágeis da sua vida, ou nas oportunidades encontradas; uma parte da sociedade humana constrói com suor, sangue e lágrimas, a sua esperança de vida; outra parte da sociedade humana, rasteja no subsolo, usufruem muitas vezes de obras feitas pela outra parte, sem qualquer esforço e depois vêm à superfície, mostrar à parte lesada, o que possuem sem legitimidade e honestidade, provocando a revolta e a guerra em toda a sociedade e quem vence é a morte.

Num amigo podemos ter um inimigo feroz  e num inimigo, o maior e o mais fiel dos amigos; tudo depende da maneira habilidosa e psicológica com que cada um age; se ao nosso amigo damos tudo e um dia falhamos nem que seja um por cento do que lhe costumamos fazer, temos aqui um inimigo figadal para o resto da vida; se ao nosso inimigo, num acto de boa vontade, lhe reconhecemos o seu valor e lhe damos a oportunidade que ele anseia, temos aqui o maior amigo para o resto da nossa vida.

É assim que eu vejo a sociedade humana, e podeis pensar perguntando: o que foi que sucedeu a este pensante, para pensar assim? Não, não sucedeu nada, a minha experiência de vida, no conhecimento dos outros, observando muito bem e com todo o rigor as suas vidas, me leva a fazer estes pensamentos que, não são mais do que reflexões  sobre o mundo em que vivo; se vejo bem ou mal, não sei, mas, só sei que sei que é assim que observo e vejo a actuação dos meus semelhantes que partilham a vida na mesma sociedade humana do que eu.

A nossa cabeça não serve ou não deve servir só para pôr o chapéu mas, saber também julgar e descrever o que nos rodeia, para podermos viver com alguma segurança e não andarmos na sociedade só para fazer parte dela, temos sempre algo de muito importante para fazer em prole da vida.

Acho que a Terra é como um bolo gigante, em que cada nação tem direito ao seu pedaço mas,... atenção à lei da força das mais poderosas, com um grande pedaço do bolo, com maior capacidade de investimento na ciência e na tecnologia, possuindo uma boca enorme, com dentes muito afiados e perigosos, com uma ânsia de querer mais poder e dominar as que têm um pequeno pedaço do bolo e mais fracas, leva – lhes  a querer mais uma pequena parte da sua pequena parte do bolo que pertence por direito aos mais fracos, tirando – lhe a capacidade de agir, sem os eliminar, de modo a ficarem totalmente na sua dependência e até escolher o que eles queiram comer ou ser e até tirando – lhes o direito a pensar.

Assim funciona também a sociedade humana que compõe todas as nações da Terra; acho que a Terra já tem o seu destino traçado, em função da ambição desmedida dos homens que deitarão tudo a perder, provocando qualquer dia, a revolta da própria natureza que os há – de engolir a todos, e até os inocentes, sem dó nem piedade, porque não souberam aproveitar as oportunidades de vida que ela lhes deu e assim, pagará o justo pelo pecador.

 

 

 

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terça-feira, abril 24, 2012 - 10:09

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José Custódio Estêvão

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