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Medeia

Nas profundezas do mito, onde sombras dançam, 
Medeia, a feiticeira, sua história tece. 
De olhos ardentes, alma quebrada, ela avança, 
Caminhando na linha entre amor e desamparo. 
 
Filha do Sol, sacerdotisa da noite, 
Medeia, desterrada, de terras distantes, 
Na Grécia encontrou amor, um vínculo frágil, 
Jason, o herói, que lhe prometeu mundos e estrelas. 
 
Por amor, ela abandonou sua terra, 
Traiu sua família, desafiou reis, 
Mas o destino, como uma serpente oculta, 
Preparava sua peçonha na trama dos dias. 
 
Na cama de núpcias, traições se urdem, 
Jason a troca por uma aliança política, 
E Medeia, na fúria da traição e da dor, 
Despeja veneno nas veias de seus inimigos. 
 
Mãe das sombras, dos gritos da vingança, 
Medeia, em desespero, semeia a destruição, 
Sangue mancha suas mãos, seus olhos queimam, 
Ela parte, num carro puxado por dragões, para além da razão. 
 
 Oh, Medeia, mulher de paixão e fúria, 
Tua história ecoa através dos tempos, 
Em cada coração ferido, em cada alma perdida, 
O eco de tua voz ressoa em um eterno lamento.
 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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sexta-feira, maio 3, 2024 - 20:07

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Odairjsilva

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