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A minha rua
A minha rua tem vasos de malvas nas janelas
E hortelã nos canteiros
Na minha rua abrigam-se pássaros
Dos que rasgam oceanos
O sol põe-se tarde, vermelho
E os céus são aguarelas por pintar
Ali na minha rua há lápis coloridos
Que enfeitiçam as fachadas
Leves melodias, allegros e outras cantorias
Encantam cigarras e grilos
Ao som de velhas telefonias
Que resistem à evolução das espécies
Eu sou a minha rua.
Tu és eu.
Não sei porque te digo isto.
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quarta-feira, julho 29, 2009 - 17:33
Poesia :
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Comentários
Re: A minha rua
Prosaico, lúdico e colorido mosaico...
Amei!!!!
Re: A minha rua
E que diria que um mera rua guardasse tanta beleza poética, abraços!
Re: A minha rua
Mestre Conchinha!
Eu sou a minha rua.
Tu és eu.
Não sei porque te digo isto.
gostei!
mas, vou continuar estudando e pesquisando, para melhorar meu saber!
MarneDulinski
Re: A minha rua
talvez porque cantar seja lindo.
É bela a tua rua... Cheira amar, tem gaivotas a voar,
Velhinhos à telefonia...
A simplicidade deste poema confere-lhe uma enorme grandeza.
Parabens.
Abraço