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Minipoema da madrugada, para Alberto Caeiro

“A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém o quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta”

Melros dialogam com o galo
Chapins chilreiam
Piscos saltitam alegremente
No meu quintal
E quanto isso me basta

Ouço o primeiro comboio
Destino Lisboa
Levianamente fumo um cigarro
Enquanto isso me basta
Mas é cedo e regresso ao sono.

A primeira estrofe é extraída de “Poemas inconjuntos”, Alberto Caeiro, Poesia, Assírio &Alvim, Lisboa, 2001, que conheci no Livro”wordsong Pessoa”, wordsong, 101 noites e Transformadores, Lisboa, 2006

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sexta-feira, junho 19, 2009 - 23:58

Poesia :

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Conchinha

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Comentários

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Re: Minipoema da madrugada, para Alberto Caeirop/ Conchinha

Olá poeta

"É vendo e valorizando as pequenas coisas
que nos tornamos em grandes seres"

Muito bom poema

Beijinhos no coração

imagem de Conchinha

Re: Minipoema da madrugada, para Alberto Caeirop/ Conchinhap/Ang

Eu também acho que sim.
Bjo e obrigado

imagem de jopeman

Re: Minipoema da madrugada, para Alberto Caeiro

Dar valor a tudo, às pequenas coisas que nos rodeiam, ver a beleza ao nosso redor... "E quanto isso me basta"
Como a tua poesia, sempre detalhada, com os mais pequenos e deliciosos pormenores que ditam como é bom ler-te
Sempre em altas :-)
Abraço

imagem de Conchinha

Re: Minipoema da madrugada, para Alberto Caeirop/jopeman

Bem, às vezes uma redução para acelerar em grande ou travar a fundo, também dá uma certa alegria...
Um grande abraço para ti

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