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Monólogo Noturno
Quando certa vez, em minha pequenez
Ante a vida, súbito me deparei
Solitária, perplexa e em pávida arritmia
Amparo aqui busquei, e por nada encontrar
Meu refúgio, pois, para trás deixei
Então a esmo comecei a vagar!
À luz do sereno sorriso da lua
E sob das estrelas atentos olhos
Que então, agora na relva deitada
Estavam brandamente a me observar
Elevei meus olhos ao negror imoto e quedo
E a vastidão noturna me pus a sondar!
À minha volta, o som do silêncio
Surdo, arrítmico, intimidador
Minha mente, de pensamentos vários repleta
Num repente, por um único viu-se dominada
E todo meu ser, estático, ali se prostrou
Então em ti comecei a pensar!
Das árvores, um lúgubre oscilar
Movimentos repetidos, efêmeros, vãos
Absorta, pois, neste fugaz balouçar
Querendo da vida o sentido entender
Recostei minha face à face da noite
E cousas várias comecei a questionar!
Cousas que dantes a muitos já questionara
E que precisa resposta nunca obtivera
Ouvi agora, nas asas do vento trazidas
Vindas do imoto e quedo negror infinito
Respostas, precisas ou não, porém respostas
E com a noite me pus a dialogar!
Perguntei pela vida, pelo destino e pelo mundo
Perguntei por mim e perguntei pelo universo
Além de minha voz, audível, outra, porém muda
Ali se fazia ouvir, arrastando junto a si
Para meus questionamentos a explicação
Então muitas cousas passei a entender!
Porém, quando por ti, por nós perguntei
Por que te amar não pude quis entender
Calou-se, sem resposta, a sabedoria noturna
Cessou o vento, imobilizaram-se as árvores
Silêncio, nenhum som, somente silêncio
Então meus olhos começaram a fechar!
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