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MORTALFOBIA
Suspiros introspectantes
coloram psiquiatricamente
o profundo compreender-me,
ler-me sobreposto de espiritualidade.
Privilegiadas zangas
conversam culpadas o tempo,
retardado em aspectos de medo
mal-entendido na sensatez dos sentidos.
Ocupo-me intransigente
em pensamentos contraditórios,
entre autodomínio e loucura cicatriz.
Elásticas divagações
que encaro alma adentro,
crítico de mim mesmo hesitante.
Sublinho intensidades
de lucidez sorridente à tona
das desavenças da personalidade.
Oculto ser
em sou inferior,
me atalha amadurecer
à força no lar das emoções.
Balanço
em propensões
de infância intrigante
no meu medo de ser mortal.
Indulto adulto
em atitudes de aceito,
que já não ouço nas paredes
do meu modo de defesa ao que não tenho.
Imponho
imaginação excessiva
ao corpo incapaz de acompanhar
esta montanha-russa de razões desfeitas.
Atiro-me a poços
de reflexões tombadas
por vendavais de chocolate tarado
que jamais provarei enquanto mortal.
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Poesia :
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Comentários
Re: MORTALFOBIA
Henrique,
Genial!
Gostei muito do teu poema que nos leva para tua profunda reflexão e passa a ser nossa ao mergulharmos neste inquietante Mar Poético...
Abraço
:-) Suzete Brainer.
Re: MORTALFOBIA
Ocupo-me intransigente
em pensamentos contraditórios,
entre autodomínio e loucura cicatriz.
provo este delicioso escrito que para nós , poetas imortais, tem um delicioso gopsto de chocolate!
belo poema amigo!
Re: MORTALFOBIA
Henrique,
O medo é inato ao homem e há tantas coisas na vida que não experimentamos por medos e fobias.
O que escreves é simplesmente magnífico.
Beijo
Nanda
Re: MORTALFOBIA
Grande poema Henrique
É sempre um prazer ler
Abraço
Nuno
Re: MORTALFOBIA
Henrique amei seu confronto emocional está muito bem construído , parece até que você reproduziu em palavras um surto psicótico.
Beijos
Susan
Re: MORTALFOBIA
Todas as fobias espantam nossos medos.
Vitor.
Re: MORTALFOBIA
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
poesia é mais do que expressar a dor própria (ou sentimento). todavia, bonitas palavras...
:-)
"sentir? sinta quem lê"