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MULTIDÃO DE GENTE
Enredo confundido na multidão,
Grito atómico em largos pulmões,
Cartas esvoaçantes, que povoam as ruas do teu pensamento,
Querer insano de quase ficar doente…
Vozes encadeadas em repetido refrão,
Saudade camuflada em nossos corações,
Mentira piedosa de braço dado com o teu lamento,
Querer intenso que me chega a pôr demente…
Aprendizado difícil, este o de amar,
Estranho sentimento ambíguo, quase sempre personificado,
Ladeado de tudo ou nada,
Vibração universal, vivida, sentida, tida…
Sapiência amorosa, jamais merecedora de por ela, me apaixonar,
Corpo, templo de devaneio e culto, do meu amor cruxificado,
Mente, mentirosa, malabarista, que deixa toda a gente ser enganada,
Língua, afiada, que de tanto falar aos outros, já se mostra retorcida…
Brincadeiras falaciosas de uma paixão violenta,
Pensamentos turvos de maleita crónica,
Queimaduras amorosas, cravejadas no meu rosto, como sinais de carne,
Olhares vesgos e dilatados pelas lágrimas, que por eles brotei…
Sansão sem Dalila, à sua espera, no seu mundo de fantasia, se senta,
Querubim, sem corneta, a tocar harmónica,
Confundido com a sua lógica direção e o seu cerne,
A mesma carta, o mesmo verbo, que jamais lerei…
Somos uma multidão de gente...
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Poesia :
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Comentários
joana................
Que dizer???
Simplesmente digo-te............
Gostei, bastante!!!
Beijinho..........
Em jeito de poema te respondo, minha amiga
"Diz-me, então...
Palavras essas fraseadas pelo teu encanto,
Minha, Maria, dona do meu coração,
Por quem eu sofro tanto..."
Beijo
Joana
joana................
Querida minha.....
Como eu te sinto neste momento de dor tão nossa!
Ouvir-te, seria o caminhar sobre as pedras do teu sentir.....
Beijinho..............
"Grito atómico em largos
"Grito atómico em largos pulmões"
Esta é a alma do poema!
Tudo e nada de mão dada...
Belo poema.
Beijo
:-)
Querida Henrique, Agradeço
Querida Henrique,
Agradeço humildemente o teu comentário.
Beijo
Joana