CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Não sei como sou

Não sei como sou,
se um homem rasgado
pela vida.
Se um novo amanhecer
de outra vida perdida.
Onde encontrarei as tuas mãos
pedindo para voltar
a colocar na rosa
a pétala caida.

Não sei...

Tenho medo de regressar ao roseiral
de ser o que sempre fui para ti:
Um caso de momento
a quem deixavas espinhos
para o sangue escorrer lento
entre a tua vontade
de paixão.
Não é vermelha
como a rosa decepada,
é um desejar cinzento!

Não sei...

Os trilhos foram sendo
cada vez menos.
Sinal impeditivo
faz-me recuar,
a rosa deixou de ser incentivo.
Não, não vou colocar
na rosa a pétala caida,
a vida não é um adorno,
nem um estar sem motivo.

Não sei qual o mistério da rosa
mas já sei como coser
as partes de mim
que tinham deixado de ser homem!

Submited by

quarta-feira, março 10, 2010 - 19:01

Poesia :

No votes yet

JOSEFVICENTE

imagem de JOSEFVICENTE
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 47 semanas
Membro desde: 03/02/2010
Conteúdos:
Pontos: 438

Comentários

imagem de mariacarla

Re: Não sei como sou

Muito bom!

Da mesma forma que não podemos voltar a colar uma pétala solta na rosa, nem um estar sem motivo.

Beijo

Carla

imagem de Henrique

Re: Não sei como sou

Não sei qual o mistério da rosa
mas já sei como coser
as partes de mim
que tinham deixado de ser homem!

Descobriste o lado roto da alma e o coseste de forma adulta...

:-)

imagem de CristinaPastore

Re: Não sei como sou

O poema transmite tristeza e em certo momento um agrande força. Gostei de ler! Parabens!! :-)

imagem de Manuelaabreu

Re: Não sei como sou

Bonito poema feito mar de contradições e dúvidas...
há momentos da vida assim...
Um abraço :-)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of JOSEFVICENTE

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral RESSALVA 0 571 11/19/2010 - 18:26 Português
Ministério da Poesia/Desilusão MULHER 0 1.084 11/19/2010 - 18:26 Português
Ministério da Poesia/Aforismo O VAZIO 0 973 11/19/2010 - 18:26 Português
Ministério da Poesia/Geral NADA SEI DA VIDA 0 686 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo LIVRO EM BRANCO 0 760 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo A vida afoga-me os olhos 0 610 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo As mãos sujas de terra 0 536 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Amor O DESEJO DE INSTANTES 0 666 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo SERENO 0 605 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo SERENO 0 656 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Não se pode descansar 0 630 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo A DOR DOS SENTIDOS 0 697 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo AQUELE ABRAÇO 0 800 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo TELEFONEMA 0 618 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo SEM MEMÓRIA 0 700 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo ELIXIR DA JUVENTUDE 0 754 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo FIM DE ANO 0 791 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo CLARidade 0 1.006 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Sou como o silêncio 0 694 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Sou como o silêncio 0 693 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Maior que a terra 0 910 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Geral ALFINETADAS A ALGUNS EFES 0 684 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo NATUREZA 0 926 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Garras em duelo 0 698 11/19/2010 - 18:25 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Noivos das sombras 0 854 11/19/2010 - 18:25 Português