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NÃO VIRAM A ESPERANÇA?
Não viram a esperança?
Sopros de miséria e esperança,
Cada vez no nosso mundo mais avança,
Desilusão, fome, desprezo são demais,
A riqueza e a pobreza se separam cada vez mais,
O fosso é tão grande que já não se vê o fundo,
E as desigualdades entristecem o nosso mundo.
A miséria, a derrota podem criar expectativas,
Pois as forças anímicas estão sempre vivas,
Mas o tempo, vai criando a desilusão,
E o cair dos braços por ouvir sempre não,
A um grito uníssono dos marginalizados,
Que todos os dias continuam a ser ignorados.
Espavoridas andam as mentes, na sua refrega,
Deixando a cicatriz do destino que se pega,
Na frente ou atrás da esperança ou desalento,
Que torna o futuro rápido ou lento,
E alma branca impoluta ou conspurcada,
Pela sorte que pode trazer tudo ou nada.
Para quem caiu no chão e já não se levanta,
Não há refrega, já não sai voz da garganta,
Não há mãos que dêem as mãos para se erguer,
Calam – se as vozes fracas até morrer,
O céu deixou de ser azul, passou a ser escuridão,
E a vida que era luz dorme no chão.
Tavira, 12 de Agosto de 2009 - Estêvão
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