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Não voltarás a entrar
Siga, siga…
Diz o guarda do meu palácio,
Ao ver a senhora a espreitar pelo portão.
O palácio deslumbrante e cheio de luz
Convida a qualquer um a entrar, mas…
Os seus passos não são dignos.
Siga, siga…
Repete o guardião do meu palácio.
Eis quando a senhora repara em algo familiar,
Os radiosos vitrais que contam uma historia de amor, mas…
Ao observar melhor, reconheceu que não tinha o brilho de um final feliz.
Siga, siga…
Exclamou o guardião do meu palácio.
Persistentemente a senhora tentava reparar em tudo e…
Repara no meu coração pendurado na porta de entrada,
Fazendo crer que para lá entrar terá de o bater fortemente, mas…
Não… não entrará.
Siga, siga…
Repetiu novamente o guarda do meu palácio, acrescentando…
G- Minha senhora, neste palácio já não há nada para ver.
S- Posso ao menos observar pela ultima vez o seu maravilhoso jardim?
G- Senhora… as flores que outrora davam cor ao fundo verde…
Fundiram-se num pálido castanho que ornamenta o mármore.
S- Posso ao menos…
G- Siga, siga…
O palácio fechou.
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Comentários
Re: Não voltarás a entrar
Gostei da história…
Desilusão sensata!
:-)
Re: Não voltarás a entrar
Senhor, embora não conheça essa senhora, pergunto-vos porque não é digna de entrar em vosso palácio?
Deixai-a entrar e sereis salvo!
Urgente levantar a guarda e abrir os portãos de par em par
Gostei muito deste poema/conto com armadura de dor íntima.
Beijo